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Sinalização para parques precisa envolver segurança e design visual atraente

No último sábado, 07, foi reinaugurado o maior parque de esportes radicais da América Latina, o Parque da Juventude Città Di Maróstica, localizado em São Bernardo do Campo, São Paulo, com direito a inúmeras atrações na programação. A revitalização do parque chamou a atenção pelo bom gosto e qualidade.

Ralph Chezzi, da Bump Comunicação Visual, responsável pela execução do projeto de revitalização no Parque da Juventude em parceria com a EQPA Wayfinding Design, conta sobre a ideia da comunicação visual para o local:

“A principal marca do parque é o público, principalmente de crianças/ jovens /adeptos a esportes radicais e de idosos que desejam praticar atividades físicas, pensando nisso, o projeto foi dedicado a atender a esse público, entregando um espaço devidamente sinalizado, pronto para garantir a segurança e bem-estar de todos”, explica.

O Parque da Juventude foi fundado em 1982 e conta com 22.500 m². As pistas de Skate do Street Park sofreram alterações atendendo a um layout olímpico. A pista recebeu tratamento de polimento e resina, houve inclusão de novos obstáculos e equipamentos, assim como reparo do gradil, revisão da iluminação e reforma do sistema de drenagem.

Além disso, o parque também conta agora com uma pista Dirt Jump, Espaço Pet, quadra de basquete de rua e nova academia ao ar livre.

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Sinalização para parques – Entenda a importância

O projeto de sinalização para parques deve ser pensado levando-se em conta a dimensão do espaço e quais as possibilidades que oferece. Também é fundamental que havendo mais de um projeto de sinalização no local, exista coerência na orientação aos usuários.

Nos casos dos parques de diversão, por exemplo, é preciso ter em cada brinquedo a indicação do limite de idade, da altura do brinquedo e das possíveis restrições de uso. Além disso, é fundamental que nesses locais haja sinalização de segurança que inclua placas de saída de emergência, placas de rotas de fuga, entre outras.

Em 2013, a Fundação SOS Mata Atlântica e o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) se uniram para definir qual seria a empresa que cuidaria do projeto de sinalização do Parque Nacional da Tijuca, no Rio de Janeiro.

O trabalho teria que ser desenvolvido em quatro meses e seria preciso analisar a sinalização existente, avaliando a qualidade e o estado de conservação do local.

Também foi necessário repensar toda a programação visual que incluía a definição dos materiais e estruturas que seriam utilizadas para a sinalização vertical e horizontal, que apresentam conteúdo direcional, informativo, de caráter educacional, etc.

Foi preciso nesse projeto definir a localização e o conteúdo de toda a sinalização do Parque Nacional da Tijuca, com base na especificação técnica das placas.

Em um caso de reestruturação como esse do Parque Nacional da Tijuca e do Parque da Juventude, por exemplo, é preciso inicialmente avaliar a sinalização existente e o que pode ser melhorado ou corrigido:

“Nesse trabalho de revitalização é importante rever toda a estrutura do local, toda a sinalização já existente e manter o padrão de comunicação visual do parque, desenvolvendo uma sinalização que atenda às necessidades do público de direcionamento e informações”, esclarece Chezzi.

No Parque da Juventude Città Di Maróstica, o trabalho da Bump consistiu em repaginar a sinalização do local, que também passou por reformas. Logo na entrada do parque, há um informativo com as indicações de proibições, que se estendem: ao consumo de bebidas alcoólicas; ao fumo; a soltar pipa no local; que proíbe jogar bola (exceto basquete); utilização de carrinho de controle remoto e utilização de bicicleta aro 20 ou superior.

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Abaixo das restrições no mural, há o informativo sobre as regras gerais do parque e sobre os horários de funcionamento.

“Outra característica importante é a inserção da legenda em inglês abaixo dos sinais de proibições e abaixo de cada texto de orientação. Trata-se da sinalização complementar, sempre que for necessário”, explica Chezzi.

Totens de identificação foram utilizados em alguns pontos do parque, assim como avisos para a conservação da organização do local, com a imagem de ‘jogue o lixo do cesto!’ e ‘não pise na grama’. Em cada localidade, há placas de identificação como em frente à escalada e rapel, às pistas de skate, etc.

Adesivos personalizados também fazem parte dos projetos de sinalização para parques e garantem ao local, beleza.

“A sinalização para parques é fundamental para que as pessoas se localizem facilmente e também previne acidentes. A ideia é tornar o local mais fácil de ser acessado por todos, sem tirar do projeto a beleza da proposta de comunicação visual”, conclui.

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