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placas de coleta seletiva na obra

Placas de coleta seletiva na obra são fundamentais para a gestão de resíduos

Adotar práticas sustentáveis no ambiente da construção civil é essencial e uma das ações que ajudam a manter o ambiente organizado, gerando bem-estar não apenas a todos os envolvidos, como ao meio ambiente, é a implantação das placas de coleta seletiva na obra.

Ralph Chezzi, engenheiro civil, responsável pela Bump, especialista em desenvolver sinalização para diversos segmentos de negócios, explica sobre a funcionalidade das placas de coleta seletiva:

“Na construção civil um dos principais problemas está na grande quantidade de resíduos gerados. Esse lixo em muitos casos é descartado de maneira indevida, por isso, o trabalho de conscientização sobre a reciclagem no canteiro de obras é tão importante”, explica.

É tão importante a questão da gestão de resíduos sólidos na construção civil que há, inclusive, a resolução CONAMA (Conselho Nacional do Meio Ambiente) nº307, de 2002, em que há uma série de diretrizes para que nos canteiros de obras haja a organização quanto à utilização, reutilização e reciclagem de materiais.

Confira: NR-35 sobre a segurança do trabalho em altura – Saiba

Redução de resíduos sólidos – Placas de coleta seletiva na obra

processo de construção de edificações passa por cinco fases básicas, que são:

Inicial – Que engloba o planejamento e a análise de viabilidade da execução do projeto;

Elaboração do projeto;

Construção;

Utilização (que leva à realização periódica da manutenção e reformas);

Demolição que é quando acaba a vida útil da edificação.

Alguns fatores podem influenciar a geração de perdas, como:

Tecnologia utilizada (que poderá influenciar sobre a maior ou menor geração de resíduos);

Falhas no projeto;

Não compatibilidade de projetos;

Ausência de procedimentos de padronização de serviços;

Armazenamento e transporte inadequado de materiais no canteiro.

As placas de coleta seletiva na obra cumprem um papel essencial para a conscientização e aplicação das regras para a boa gestão de resíduos no ambiente da construção. 

Os resíduos sólidos na construção civil são separados, segundo a resolução 307 do CONAMA, em quatro classes:

Classe A – Trata-se dos resíduos reutilizáveis ou recicláveis, como: cacos de cerâmica, tijolos, blocos, placas de revestimento, telhas, concreto, argamassa, etc.;

Classe B – São os resíduos recicláveis para outras destinações, como: madeira, plástico, papelão, papel, metais, vidro, entre outros;

Classe C – São os resíduos que não podem ser reciclados por falta de tecnologia adequada, como é o caso dos produtos originados a partir do gesso;

Classe D – São os resíduos perigosos, como: solventes, tintas, óleos, etc. Ou aqueles contaminados que são originados de demolições, reformas, instalações industriais, etc.

Leia: Placas de Conscientização na Obra – Segurança, organização e bem-estar

As placas de coleta seletiva na obra possuem identificação por cores e classe de resíduos.

Amarelo – Metal;

Vermelho – Plástico;

Azul – Papel;

Marrom – Resíduos Orgânicos;

Preto – Madeira;

Marrom claro – Entulho;

Cinza – Gesso;

Laranja – Óleo e pilhas.

Além das placas de coleta seletiva na obra, há também as placas de gestão ambiental. “Que têm a função de complementar a conscientização em torno da gestão de resíduos na obra. São mensagens que indicam comportamentos adequados para que práticas sustentáveis sejam adotadas”, esclarece Chezzi.

Algumas das mensagens presentes nas placas de Gestão Ambiental são:

Reciclar é construir um futuro melhor;

Reutilize ao máximo a madeira;

Racionalize o uso de materiais;

Nosso compromisso: preservar a natureza para um mundo melhor;

Preservar a natureza é a certeza de viver o amanhã;

Preserve o nosso verde;

Desperdiçar é agredir o meio ambiente;

Entre outras.

Análise dos níveis de desperdício na obra

Para a boa gestão de resíduos na construção civil geralmente são adotados sistemas de gestão para analisar os níveis de desperdício na obra.

“O ideal é que já no planejamento se faça uma estimativa da quantidade de materiais que será utilizada. O desperdício obviamente é algo esperado, mas deve ser calculado a fim de ser evitado ao máximo”, conclui.

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