Cada vez mais, é preciso investir em diferentes tipos de acessibilidade para garantir a inclusão de pessoas com deficiência nos mais diversos espaços.
Nos últimos anos, essa comunidade vem conquistando novos ambientes e deixando cada vez mais clara sua demanda por locais inclusivos e abertos à diversidade, onde possam transitar e viver com tranquilidade e segurança.
De acordo com um levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população com deficiência no Brasil foi estimada em 18,6 milhões de pessoas, formando um grupo numeroso e que está cada vez mais presente em diferentes espaços.
Mas, para que seja possível atingir uma inclusão efetiva dessas pessoas em diferentes esferas, desde o mercado de trabalho até os espaços públicos, é preciso investir em diferentes tipos de acessibilidade. Continue a leitura e conheça os principais deles!
Os principais tipos de acessibilidade
Quando falamos de acessibilidade, estamos nos referindo à possibilidade de participação das pessoas com deficiência, seja em um espaço físico ou em uma prática social.
Assim, tanto um edifício quanto o ensino em uma universidade podem ser considerados acessíveis.
Tendo em vista o quão abrangente é esse conceito, também é preciso entender quais são os tipos de acessibilidade, que serão aplicados em diferentes contextos. Conheça os principais:
Arquitetônica
O aspecto arquitetônico diz respeito à construção de edifícios, residências, espaços públicos e privados que as pessoas com deficiência possam frequentar com tranquilidade.
Nesse sentido, é importante lembrar que esse é um grupo bastante diverso e considerar as várias condições que podem exigir algum tipo de adequação do espaço.
Para isso, são utilizadas múltiplas estratégias como rampas de acesso, elevadores, banheiros adaptados, mapa tátil, entre outras possibilidades.
Instrumental
A acessibilidade instrumental, por outro lado, diz respeito à possibilidade de utilização das ferramentas e dos instrumentos que fazem parte da vida cotidiana.
Nos ambientes de trabalho e de ensino, esse princípio pode ser aplicado aos dispositivos eletrônicos, como celulares e computadores.
Uma pessoa cega, por exemplo, deve ter à sua disposição um software que realize a leitura da tela, possibilitando o uso dos aparelhos.
Programática
Por fim, o aspecto programático também é bastante relevante entre os principais tipos de acessibilidade.
Essa categoria está relacionada às normas, leis e regimentos que respeitam e atendem as necessidades das pessoas com deficiência no Brasil.
Um exemplo é a Lei nº 13.146/2015, também conhecida como Lei Brasileira da Inclusão. Segundo o próprio documento, a lei é destinada a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania.
Esse é um fator bastante importante para que o grupo possa reivindicar seus direitos e garantir que sejam atendidos no seu cotidiano.
Não pense apenas na acessibilidade, foque na inclusão!
Criar espaços e experiências acessíveis é o primeiro passo para que pessoas com deficiência possam participar deles.
Por outro lado, é preciso ir além e praticar também a inclusão desse grupo nas práticas cotidianas.
Muitas empresas e instituições estão habituadas a praticar somente a acessibilidade programática, tendo como única preocupação o cumprimento da legislação referente ao assunto.
Assim, é preciso dar um passo adiante e implementar práticas de comunicação e de adequação dos espaços que os tornem verdadeiramente inclusivos, estimulando a participação de pessoas com deficiência.
Agora que você já conhece os principais tipos de acessibilidade e a necessidade de praticar a inclusão, continue por aqui e confira tudo o que você precisa saber sobre piso tátil e placas
(Imagens: divulgação)