Em ambientes hospitalares, a sinalização acessível é muito mais do que uma questão de organização: trata-se de respeito à vida, à autonomia e à dignidade de todos os pacientes, especialmente aqueles com deficiência visual. As placas em braile cumprem um papel fundamental nesse contexto, oferecendo orientação segura, clara e inclusiva.
No entanto, para que cumpram seu papel de forma eficaz, é essencial que sejam corretamente instaladas e recebam manutenção periódica. Neste artigo, você vai entender os principais cuidados que hospitais, clínicas e centros de saúde devem observar ao implementar essas sinalizações em seus espaços.
Por que as placas em braile são indispensáveis?
A deficiência visual afeta milhões de brasileiros. Em um hospital, onde há circulação constante de pessoas, mudanças de ambiente e momentos de tensão, a presença de sinalização tátil garante que pacientes e visitantes com deficiência visual possam se orientar com segurança e independência.
As placas em braile ajudam a identificar: consultórios, enfermarias e salas de exames; banheiros, elevadores e áreas de espera; setores administrativos e áreas de uso restrito.
Essa acessibilidade impacta diretamente na experiência do paciente, demonstrando o compromisso da instituição com a inclusão.
Instalação: o que observar?
Para garantir eficiência, conforto e acessibilidade, a instalação das placas em braile deve seguir alguns princípios fundamentais, mesmo sem se prender a normas específicas:
1. Altura ergonômica
As placas devem ser instaladas em uma faixa de altura acessível para leitura ao toque — nem muito altas para dificultar o acesso, nem tão baixas a ponto de comprometer a usabilidade. Isso garante o alcance tanto por pessoas em pé quanto por usuários de cadeira de rodas.
2. Posição lateral e visível
A instalação ao lado da porta, e não sobre ela, favorece o reconhecimento tátil. O ideal é que estejam sempre posicionadas de forma consistente em todos os ambientes, facilitando a previsibilidade e o reconhecimento pelos usuários.
3. Contraste visual
Mesmo sendo voltadas a pessoas com deficiência visual, muitas delas têm baixa visão, e não cegueira total. Por isso, o contraste entre o fundo da placa e os textos em relevo é essencial, tanto para leitura tátil quanto visual.
4. Materiais adequados
As placas podem ser fabricadas em acrílico, PVC, aço inox ou outros materiais resistentes à limpeza constante. O mais importante é que sejam duráveis, resistentes ao toque frequente e às rotinas intensas de higienização hospitalar.
Manutenção contínua: uma etapa que não pode ser ignorada
Em hospitais, a limpeza é frequente, o que pode acelerar o desgaste de placas em braile. Por isso, a manutenção deve ser planejada e realizada com regularidade. Confira alguns pontos importantes:
Revisar o relevo e a legibilidade tátil com frequência;
Substituir placas danificadas, desbotadas ou com conteúdo desatualizado;
Evitar o uso de produtos abrasivos durante a limpeza, que podem corroer o material e apagar o relevo;
Garantir a firmeza da fixação, pois placas soltas prejudicam a leitura e oferecem risco de acidentes.
Comunicação inclusiva: mais do que obrigação, um valor institucional
Hospitais que investem em comunicação visual acessível mostram, na prática, que valorizam cada indivíduo que passa por seus corredores. Mais do que cumprir exigências, esse cuidado fortalece a imagem institucional e transmite compromisso com a diversidade e a humanização do atendimento.
A Bump Comunicação Visual desenvolve e instala projetos completos de sinalização acessível para ambientes hospitalares, com placas em braile, mapas táteis, faixas de alerta e outros elementos fundamentais para garantir orientação, conforto e segurança a todos os públicos.