A segurança em uma obra vai muito além do uso de capacetes e EPIs. Uma parte essencial – e muitas vezes negligenciada – está na sinalização de segurança. Quando bem planejada, ela protege trabalhadores, orienta visitantes e reduz riscos desde o início da construção até a entrega final do empreendimento.
Neste artigo, vamos explorar como pensar estrategicamente essa sinalização em obras corporativas, considerando cada etapa do processo.
- Antes de começar: análise e planejamento
O planejamento da sinalização de segurança deve começar ainda na fase de projeto. Antes mesmo do primeiro bloco ser assentado, é fundamental mapear os riscos do canteiro de obras, como áreas de circulação de máquinas, pontos de energia, escavações, áreas com risco de queda, entre outros.
Nessa etapa, é importante: definir os tipos de sinalização necessários (proibição, alerta, obrigação, emergência, orientação); Identificar os pontos críticos da obra que exigirão atenção constante; Estabelecer o cronograma de instalação, alinhado à evolução da obra.
Esse olhar antecipado garante que a sinalização acompanhe o ritmo do trabalho e não seja tratada como algo pontual ou improvisado.
- Durante a obra: sinalização dinâmica e funcional
À medida que a obra avança, o ambiente muda constantemente. Por isso, a sinalização deve ser flexível, durável e de fácil reposição. Alguns exemplos comuns nessa fase incluem: placas de aviso e advertência em escavações, andaimes e estruturas metálicas; Adesivos e faixas de segurança em painéis elétricos e áreas restritas; Totens ou placas móveis em áreas de circulação intensa de veículos e empilhadeiras; Sinalização de rotas de fuga e pontos de encontro, mesmo que temporários, para situações de emergência.
É nesse momento que a comunicação visual precisa estar alinhada com a movimentação do canteiro. A agilidade em instalar, remover ou atualizar informações pode fazer toda a diferença na prevenção de acidentes.
3. Na fase de acabamento: transição para a sinalização permanente
Com a obra entrando na reta final, a sinalização de segurança começa a ceder espaço para a sinalização definitiva dos ambientes. Porém, alguns cuidados ainda são essenciais: manter sinalizações provisórias em áreas com risco residual, como elevadores em fase de testes ou locais com produtos químicos; Instalar as primeiras placas de acessibilidade, como sinalizações em braille e pisos táteis, nos acessos principais; Iniciar a implantação das sinalizações obrigatórias de segurança e incêndio, como extintores, saídas de emergência e alarmes visuais/sonoros.
Essa fase exige atenção ao detalhe, pois marca a transição entre um ambiente de obra e um espaço corporativo em funcionamento.
4. Após a entrega: revisão e manutenção contínua
Mesmo com a obra entregue, a sinalização de segurança não deve ser esquecida. É essencial que, na transição para a ocupação do prédio, seja feito um checklist completo de todas as sinalizações instaladas, assegurando que: todas as placas estejam legíveis e bem posicionadas; A comunicação visual esteja coerente com o layout e a identidade do espaço; As normas de segurança estejam sendo cumpridas com sinalizações claras e acessíveis.
Além disso, é importante planejar a manutenção periódica das sinalizações, garantindo sua durabilidade e efetividade ao longo do tempo.
A sinalização de segurança em obras corporativas não pode ser uma preocupação de última hora. Ela precisa ser pensada desde o início e acompanhada de perto até o fim. Cada etapa da obra exige uma atenção específica, e contar com uma empresa especializada faz toda a diferença para garantir clareza, padronização e eficiência na comunicação visual.