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Rotas de fuga: onde instalar sinalizações para que realmente funcionem em uma emergência?

Você já parou para pensar no que acontece quando a energia acaba, o alarme dispara e o ambiente entra em pânico? Situações de emergência — como incêndios, desabamentos ou vazamentos de gás — são caóticas por natureza. O tempo é curto, a adrenalina sobe, e a nossa capacidade de tomar decisões racionais diminui. Nesse cenário, uma boa sinalização de rota de fuga pode ser o fio condutor entre o pânico e a segurança.

Mas atenção: não basta instalar placas em qualquer lugar. Para que as sinalizações realmente funcionem em uma emergência, é fundamental que estejam posicionadas com estratégia e sensibilidade. Vamos entender como?

1. Não adianta sinalizar a saída — se o caminho até ela for confuso

Um erro muito comum é dar destaque apenas à placa de “saída”, esquecendo-se do trajeto que leva até ela. Em momentos de estresse, o cérebro busca atalhos visuais, e a orientação deve ser clara, contínua e intuitiva. Isso significa:

  • Indicar cada mudança de direção com setas;
  • Marcar claramente os corredores e bifurcações;
  • Evitar placas escondidas por móveis, portas abertas ou pilares.

As pessoas precisam ser guiadas como se estivessem em um jogo de labirinto — com o diferencial de que, neste caso, não há tempo para errar.

2. A altura e a posição das placas fazem toda a diferença

Imagine uma sala cheia de fumaça. Agora tente ver uma placa instalada a dois metros do chão. Complicado, não é? Por isso, as melhores estratégias incluem sinalizações em locais baixos (perto do chão) e também no campo de visão comum, em paredes ou portas. Quanto mais pontos de referência visual, melhor.

Além disso, o uso de elementos no piso, como adesivos com setas ou cores chamativas, ajuda a criar uma “trilha visual” mesmo quando o ambiente está escuro ou tomado pela fumaça.

3. Escadas precisam de atenção redobrada

Escadas são áreas críticas em uma rota de fuga. Elas exigem comunicação visual reforçada: tanto para alertar sobre sua existência quanto para indicar que aquele é o caminho seguro.

Nesses locais, o ideal é trabalhar com:

  • Setas repetidas a cada lance de degrau;
  • Destaque de patamares e mudanças de direção;
  • Faixas de alerta nos primeiros e últimos degraus, para evitar quedas.

Durante uma evacuação, é comum que as pessoas estejam olhando para frente, não para baixo. Por isso, cada degrau precisa “falar” com quem passa por ele.

4. Pense como se fosse sua primeira vez no local

Sabe aquele visitante que chegou agora na empresa? Ou o cliente que nunca esteve no prédio antes? Em uma emergência, essa pessoa é a mais vulnerável — e a que mais depende da sinalização.

Por isso, é essencial que a lógica das placas funcione mesmo para quem não conhece o lugar. Evite mensagens confusas como “saída por aqui” com setas mal posicionadas. Prefira instruções diretas, com ícones bem desenhados e direcionamento claro.

5. Em grandes espaços, mapas e referências ajudam a salvar vidas

Em shoppings, centros de eventos, universidades ou grandes escritórios, vale a pena apostar em mapas de evacuação instalados em locais estratégicos. Eles ajudam a criar uma noção de espaço e mostram o melhor caminho, dependendo de onde a pessoa está.

Uma dica de ouro: se o ambiente é frequentado por diferentes públicos, faça testes com pessoas reais. Pergunte: “Se tivesse um incêndio agora, para onde você correria?” A resposta pode revelar lacunas invisíveis na sinalização atual.

6. Não subestime o poder do visual

Cores, símbolos e setas bem aplicadas podem falar mais alto do que qualquer instrução verbal. O cérebro humano reage de forma imediata a estímulos visuais. Uma seta luminosa ou uma faixa vibrante no chão pode ser mais eficaz do que qualquer alarme.

Além disso, sinalizações bem projetadas combinam com o ambiente, não atrapalham a estética e reforçam a identidade visual da empresa. Segurança e design podem andar juntos, sim.

Uma boa rota de fuga é aquela que funciona sem explicações, sem dúvida, sem demora. É a sinalização que salva quando a energia acaba, quando ninguém sabe o que fazer, quando o instinto toma o lugar do raciocínio.

Seja em empresas, escolas, hospitais ou espaços comerciais, a comunicação visual precisa ser pensada com inteligência emocional e empatia. E é justamente esse cuidado que a Bump Comunicação Visual aplica em todos os seus projetos.

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