As placas de combate a incêndio são dispositivos indispensáveis para a segurança de qualquer edificação. Mais do que simples elementos de sinalização, elas fazem parte de um sistema de prevenção e resposta a emergências que deve ser funcional, intuitivo e adequado ao perfil do ambiente em que estão inseridas.
A função principal dessas placas é indicar, de forma clara e imediata, a localização de equipamentos de combate ao fogo, como extintores, hidrantes e mangueiras, além de orientar rotas de fuga, saídas de emergência e áreas de risco. Em uma situação de emergência, a leitura rápida dessas informações pode ser decisiva para salvar vidas e minimizar danos.
Contudo, a aplicação das placas não é padronizada de forma universal. Cada tipo de edificação apresenta características distintas — e, por isso, exige uma abordagem específica em seu projeto de sinalização.
Edificações comerciais
Em ambientes como lojas, escritórios, clínicas e centros comerciais, é fundamental que as placas estejam distribuídas de forma estratégica e visível, considerando o fluxo constante de pessoas. A sinalização precisa ser direta, com elementos gráficos de fácil compreensão e posicionada em locais de circulação intensa, como corredores, escadas e halls de entrada.
As placas devem indicar com precisão os pontos onde se encontram extintores, alarmes, hidrantes e rotas de evacuação. A escolha de materiais resistentes, com boa visibilidade mesmo em condições adversas, também é essencial nesses ambientes.
Ambientes industriais
Em fábricas, armazéns, galpões e centros logísticos, as exigências são mais rigorosas devido ao maior risco associado a processos industriais, presença de maquinários, produtos inflamáveis e grandes áreas construídas. Nesses espaços, além da sinalização tradicional, costuma-se utilizar placas de grande formato, visíveis a longas distâncias e resistentes a intempéries, poeira e ambientes agressivos.
Também é recomendável que a sinalização acompanhe a setorização da planta industrial, com placas que diferenciem zonas de risco, rotas preferenciais de evacuação e áreas restritas ao público geral.
Prédios residenciais
Nos condomínios residenciais, a sinalização de combate a incêndio deve ser clara e discreta, mas sempre acessível. Ela geralmente está posicionada em áreas comuns como garagens, escadas, elevadores e corredores. A principal preocupação nesses locais é garantir que os moradores — mesmo sem treinamento prévio — saibam exatamente onde estão os recursos de segurança e como agir em caso de emergência.
É importante considerar também a acessibilidade: placas em altura adequada, com boa visibilidade e, se possível, com recursos que auxiliem pessoas com deficiência visual.
Hospitais, escolas e edifícios públicos
Edificações com grande circulação de pessoas e com perfis variados de público, como hospitais, escolas, universidades e repartições públicas, devem ter sinalizações ainda mais didáticas e organizadas. Nestes locais, é comum a presença de pessoas com mobilidade reduzida, visitantes sem familiaridade com o espaço e, em muitos casos, crianças.
As placas devem ser instaladas em locais estratégicos, combinadas com orientações visuais complementares, como pictogramas e cores contrastantes, para facilitar a interpretação imediata. Além disso, é essencial garantir que as rotas de fuga estejam sempre sinalizadas de forma contínua e ininterrupta, desde o ponto de origem até a saída.
Independentemente do tipo de edificação, as placas de combate a incêndio devem ser tratadas como parte integrante do projeto de comunicação visual da empresa. Elas não apenas atendem a exigências legais e de segurança, como também comunicam a seriedade e o compromisso da organização com a proteção de pessoas e do patrimônio.
Contar com uma empresa especializada é o melhor caminho para garantir que todo o sistema de sinalização seja desenvolvido com técnica, funcionalidade e alinhamento estético com o ambiente.